Anunciar, em diferentes espaços e manifestações populares, sinais de esperança com a perspectiva de transformação através da unidade, organização e das lutas populares e denunciar todas as formas de injustiças promovidas pelo sistema capitalista implantado em nosso país, que causa a destruição e a precarização da vida do povo e do planeta é o objetivo da 16ª edição do grito dos/as excluídos/as.
Embora se diga que o Brasil avançou e que são muitas as melhorias e benefícios alcançados pela população, há uma realidade sufocada que precisa ser gritada. São rostos desfigurados de crianças, de jovens, de idosos, de mulheres e homens, como nos fala o documento de Puebla, que continuam à margem de um sistema excludente que visa o progresso para uma pequena minoria. Por isso o lema do 16º grito dos excluídos e excluídas: Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas construir um projeto popular.
É nesse contexto que o grito desse ano traz como proposta a participação no plebiscito popular pelo limite da propriedade da terra. No Brasil desde a chegada dos europeus, em 1500, a concentração de terra é grande. O plebiscito tem o objetivo de conscientizar e mobilizar a sociedade brasileira para a realidade agrária do país.
O grito dos excluídos e das excluídas teve sua origem no setor pastoral social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ele nasce como continuidade à reflexão da Campanha da Fraternidade de 1995 que abordava o tema Fraternidade e Excluídos. É uma manifestação popular, espaço de animação e profecia que envolve pessoas, grupos, entidades, Igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos e excluídas.
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