Já era noite do dia 07 de setembro, quando a edição do 17º grito dos excluídos da diocese de Limoeiro do Norte chegava ao fim. Na praça de nome mutirão, as falas disseram o motivo da segunda parada: "Jaguaribara hoje passou por um milagre. No cotidiano vive às escuras. Lamparinas para iluminar a praça do mutirão e a noite da nova Jaguaibara, disse o coordenador do curso de História da FAFIDAM, professor João Rameres Reges". E o canto completava a denúncia: "Não deixe a lamparina apagar, pois ninguém sabe a hora que a COELCE vai chegar". O professor Reges concluiu sua fala dizendo que "a luz é sinal de esperança para os movimentos sociais no combate as trevas do capitalismo".
O eixão das águas do Castanhão, em Jaguaribara, foi o local escolhido para o início do grito dos excluídos que, após a mística de abertura e fala de Dom José, bispo diocesano, percorreu as ruas da cidade. Em sua fala de abertura Dom José Haring enfatizou que "Deus nos faz enxergar a realidade que estamos vivendo e por isso devemos abrir a mente para as possilidades que temos de trabalhar juntos. Irmãos caminhemos!"
Para o jovem Derlano dos Santos do MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens - "o maior objetivo do grito é a denúncia do que se chama de desenvolvimento. O que mudou na vida das pessoas? Prá quem o castanhão foi pensado? A barragem do castanhão trouxe mais mazelas do que benefícios." "Pela vida grita a Terra...Por direitos, todos nós!" foi o tema trazido pelo grito dos excluídos desse ano.
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