Por Josenilson Doddy*
A população negra, jovem e de baixa
escolaridade, moradora de bairros periféricos, continua sendo alvo de extermínio, segundo os últimos estudos do
Instituto de Pesquisa Aplicada – IPEA, sobre o atlas da violência, totalizando a maior parte das
vítimas de homicídios no país (78,9%) dos casos. A publicação do resultado da pesquisa ocorreu dia 05 de
junho de 2017.
O resultado dessa pesquisa deixa cada vez mais evidente
qual é o projeto de sociedade implicado no código genético do Estado burguês
que gerencia o sistema capitalista. Os acordos institucionais e políticos são
extensão da prática de superexploração e dizimação da classe
trabalhadora.
Esse extermínio seletivo não é algo sem pretexto ou caso
isolados. É maneira de se precaver pela contenção, pela violência. A burguesia
precisa a todo custo impedir que a miséria por ela causada corra o risco de se
tornar movimento revolucionário. “Dispersa! Dissipa!” são suas palavras de
ordem contra a periferia.
O acirramento da luta de classes pode
desmascarar esse sistema de morte. Tal ameaça faz com que se use de todas as
armas e se pratique as mais cruéis atrocidades e
violências. Essa investida do capital é contra os jovens, negros,
moradores da periferia, índios, as mulheres, LGBTs, sem terra, sem teto. Todos e todas os/as pertencentes à
classe trabalhadora são as vítimas fatais.
"Sejamos o pesadelo permanente daqueles que roubam os
nossos sonhos." Lutar, criar Poder Popular!
*Josenilson Doddy é militante da Pastoral da Juventude do Meio
Popular (PJMP) e da Organização Popular (OPA).
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