Por JosenilsonDoddy
A cada dia, direitos da classe trabalhadora são retirados pela corja que
diz representá-los. Além de impor o seu modelo de sociedade totalmente injusto,
querem calar a voz do povo que vai às ruas reivindicar aquilo que é negado e
que é de direito.Através do poder midiático manipulador, que reproduz à toda
população os interesses do grande empresariado como se fossem interesses da
população inteira, distorcem a verdade dos fatos e tarjam o povo que luta por
seus direitos de vândalos.
Atos bárbaros são cometidos pelo Estado e pela classe burguesa todos os
dias. Os rastros da destruição estão presentes em todos os locais, do meio
ambiente à vida humana. Os recursos naturais estão degradados devido à tanta
exploração em prol do lucro do capital e de sua pequenina casta de
beneficiários.
Os trabalhadores continuam sendo escravizados, mesmo após décadas de
decretada a Lei Áurea. Comunidades tradicionais são excluídas do mapa à cada entrada
em cena do agronegócio, que dizem ser o tal “progresso”. Diversas pessoas não
têm onde morar, o que comer; saúde e educação então nem se fala. A precariedade
destes é algo alarmante. O mais interessante é que isso não é considerado pela
mídia vandalismo. Já o povo, nas ruas, defendendo o que é seu de direito, a
mídia retrata como baderneiros e vândalos.
O discurso repassado pela mídia é que sejamos pacíficos, que, se formos
às ruas protestar, o façamos de forma educada – a não ser se for para exigir impeachment. Porém, quando o poder
opressor do Estado chega com suas máquinas destruindo o meio ambiente e as
comunidades tradicionais e, com muita violência policial, expulsam os moradores
que ali vivem, em favor do então “progresso”, está distante de qualquer pacificidade.
É puro vandalismo esse lado da vida social que a mídia insiste em não retratar.
Muitas coisas podem ser resolvidas através do diálogo, porém, o mesmo só
existe quando as duas partes estão no mesmo patamar, com direitos iguais
garantidos. Assim, quando o Estado chega impondo as regras e o povo só tem o
direito de dizer sim, jamais se existiu diálogo aí, mas opressão e
autoritarismo.
A classe burguesa usa exacerbadamente de seu poder opressor contra a
classe trabalhadora,ditando as regras e retratando isto como diálogo. O povo
tem que ser ouvido, ter voz e vez e, para que isto aconteça, é necessário se
tomar todas as medidas populares cabíveis dentro de um processo de luta.
O povo tem que ir às ruas, sim, reivindicar seus direitos e fazer
garantir a vida digna para todos e todas, pois é somente através da luta e da
organização que construiremos uma sociedade igual e justa. Que a classe
dominante, seu Estado e sua mídia tremam diante desta real possibilidade.
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